O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, inaugurou nesta quinta-feira (8), em Niterói, a nova Maternidade Alzira Reis. A reforma da unidade, que recebeu investimentos municipais e estaduais de R$ 27 milhões, dobrou a sua capacidade, passando de 500 para 1.000 atendimentos por mês. O local, que já era referência no atendimento humanizado a gestantes, agora dispõe de uma infraestrutura moderna e mais recursos para atender a população.
Com a reforma, a maternidade passou a contar com 28 leitos de internação, sendo 10 novos destinados ao atendimento de gestantes em trabalho de parto. Além disso, foram criados cinco novos ambientes planejados para atender as mulheres e seus familiares no pré-parto, parto e pós-parto, com salas específicas para exames como ultrassonografia, ecocardiograma e análises clínicas.
“Inauguramos esta nova maternidade em maio, mês da luta contra a morte e a mortalidade materno-infantil. Com uma estrutura mais moderna e adequada para o cuidado, ela será uma referência ainda maior do parto humanizado não só no estado do Rio de Janeiro, mas em todo o nosso país”, disse o ministro da Saúde.
A nova maternidade também faz parte de um programa do governo federal que visa reduzir em 25% a mortalidade materna e infantil no Brasil, especialmente entre mulheres negras. O programa, que contará com um investimento total de R$ 1 bilhão em 2025, busca reduzir a mortalidade materna em 50% até 2027.
Padilha aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância do cuidado integral à saúde da mulher, que, segundo ele, é uma prioridade do Ministério da Saúde. “As mulheres são a maioria da população, são a maioria entre as profissionais de saúde, as que têm o comportamento mais ativo de procurar os serviços de saúde. Além disso, em geral, são elas que acompanham seus familiares aos serviços de saúde. Por isso, a saúde da mulher é prioridade do Ministério da Saúde”, afirmou.
Com gancho na proximidade do Dia das Mães, o ministro também fez um apelo para o Dia D de vacinação contra a gripe, que ocorrerá no próximo sábado (10), em todo Brasil. A ação acontece de forma simultânea nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste com atuação conjunta dos Governo Federal, estaduais e municipais.
“O Brasil inteiro está tendo um recorde de adesão dos municípios. Fazia tempo que não tinha Dia D no Brasil. Então, criamos o Dia D nacional de vacinação para defender a vacina e ser um ato de cuidado da família”, finalizou.